Hoje acordei preocupado, pois a situação se agravava. Minha mãe doente em cima da cama e eu completamente impotente, sem saber o que fazer. Torna isso cada dia mais difícil. Meus irmãos necessitam de tudo. Vinha em minha mente sempre a imagem de todas as vezes que eu quis um emprego decente e não consegui. Dos momentos que não me deram oportunidade, batendo a porta em minha cara. Mas eles precisavam de mim.
Tratei de solucionar o caso com a última alternativa que me restava. A única herança deixada pelo meu pai, que, ao morrer, em suas últimas palavras, disse-me: “Proteja nossa família. Nunca use a arma que temos para outra finalidade, a não ser para defender sua mãe e seus irmãos”. Meu pai tinha muito receio de sermos agredido, pelos ditos “donos da nossa comunidade”. E, por isso, adquiriu a arma para não ficarmos tão vulneráveis e expostos à marginalidade que rodeava nossas vidas.Pensava no que meu pai me recomendou. E, ao mesmo tempo, era toda aquela situação deprimente sem saber o que fazer. No impulso, peguei a arma e saí sem rumo. Ao passar na frente de um banco, avistei um senhor contando cédulas e cédulas. Ali estava a solução dos meus problemas: a minha última esperança. Esperei que ele atravessasse a rua e o segui. Ao ver que podia abordá-lo, o ameacei com a arma, dizendo-lhe para passar a grana. Inesperadamente, o velho reagiu bruscamente, me assustando e sem pensar duas vezes atirei, acertando-lhe a cabeça. Com o barulho, chamei a atenção das pessoas e fugi desesperadamente. Fiquei sem o dinheiro e com a minha consciência pesada por não ter acatado o pedido de quem tanto pediu proteção à minha família e acabei destruindo outra.
Tratei de solucionar o caso com a última alternativa que me restava. A única herança deixada pelo meu pai, que, ao morrer, em suas últimas palavras, disse-me: “Proteja nossa família. Nunca use a arma que temos para outra finalidade, a não ser para defender sua mãe e seus irmãos”. Meu pai tinha muito receio de sermos agredido, pelos ditos “donos da nossa comunidade”. E, por isso, adquiriu a arma para não ficarmos tão vulneráveis e expostos à marginalidade que rodeava nossas vidas.Pensava no que meu pai me recomendou. E, ao mesmo tempo, era toda aquela situação deprimente sem saber o que fazer. No impulso, peguei a arma e saí sem rumo. Ao passar na frente de um banco, avistei um senhor contando cédulas e cédulas. Ali estava a solução dos meus problemas: a minha última esperança. Esperei que ele atravessasse a rua e o segui. Ao ver que podia abordá-lo, o ameacei com a arma, dizendo-lhe para passar a grana. Inesperadamente, o velho reagiu bruscamente, me assustando e sem pensar duas vezes atirei, acertando-lhe a cabeça. Com o barulho, chamei a atenção das pessoas e fugi desesperadamente. Fiquei sem o dinheiro e com a minha consciência pesada por não ter acatado o pedido de quem tanto pediu proteção à minha família e acabei destruindo outra.
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